De longe ele não vê o bumbo batendo a massa pulsando suada enredada Descendo a ladeira revoltos corpos reviram seus sonhos em volta do carro de som carro de som carro de som De longe ele não vê Que o branco não é o normal é somente uma cor entre tantas as cores de gente tão linda descendo a ladeira sem muito saber nem quê nem porquê De longe ele não vê De longe ele não vê De longe ele não vê Que o passado não morre e quem não enxerga renega, ressente, repete o crime e jamais se liberta dos erros terríveis dos seu ancestrais De longe ele não vê De longe ele não vê De longe ele não vê De longe ele não vê o bumbo batendo a massa pulsando suada enredada Descendo a ladeira, revoltos corpos reviram seus sonhos em volta do carro de som carro de som carro de som De longe ele não vê a desonra de nunca poder merecer nada que conquistar Se recusa a aceitar que a herança e o cadáver embaixo da cama vieram do mesmo lugar De longe ele não vê De longe ele não vê De longe ele não vê Que precisa aprender a falar, aceitar desejar consertar revelar, traduzir Pra poder enxergar que ele é o sistema E o sistema não muda se ele não mudar De longe ele não vê De longe ele não vê De longe ele não vê De longe ele não vê o bumbo batendo a massa pulsando suada enredada Descendo a ladeira revoltos corpos reviram seus sonhos em volta do carro de som carro de som carro de som De longe ele não vê o bumbo batendo a massa pulsando suada enredada Descendo a ladeira revoltos corpos reviram seus sonhos em volta do carro de som carro de som carro de som